Atração de investimentos é alvo em encontro econômico Brasil-Alemanha
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28/06/2018 às 12h34minColaboração entre as nações, em especial entre Brasil e Alemanha, foi a tônica do primeiro dia no 36º Encontro Econômico entre os dois países (EEBA) que ocorre em Colônia, no Estado do North Rhine-Westphalia. "O Estado do Rio Grande do Sul está atento a todas essas movimentações comerciais. Esse encontro nos mostra que o mundo globalizado pode beneficiar a relação entre empresas gaúchas e alemãs e, em consequência, o estado como um todo", afirmou o vice-governador José Paulo Cairoli.
O vice-governador lidera a missão do governo gaúcho que busca atrair investimentos para o Estado e conhecer novas tecnologias. A missão é composta ainda pela secretária de Minas e Energia, Susana Kakuta, e pelo secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Evandro Fontana. "No momento em que alguns países caminham para o protecionismo, é importante que Brasil e Alemanha, duas das principais economias do mundo, reforcem a sólida relação que mantêm, com possibilidade de ampliação através da assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia", avaliou Fontana.
Conforme a secretária de Minas e Energia do RS, Susana Kakuta, o encontro deste ano traz o tema das oportunidades no setor de energia como estratégico. "O Brasil segue sendo um grande destino para investimentos externos, fato demarcado por receber mais investimento direto europeu do que a China em 2017", afirma.
Antes da abertura oficial, no Centro de Convenções de Colônia, a comitiva gaúcha teve uma rápida reunião com o secretário para Relações Europeias, Alemãs e Internacionais do Estado do North Rhine-Westphalia, Stephan Holthoff-Pförtn. "Acredito em um potencial muito grande nesta cooperação entre Brasil e Alemanha, inclusive na relação da Alemanha com o Mercosul", afirmou Stephan, ao lamentar que seu país enfrenta muitos problemas dentro da própria comunidade europeia. Stephan Holthoff-Pförtner foi convidado para visitar o Rio Grande do Sul e estreitar as relações de intercâmbio econômico, uma vez que a Alemanha ocupa a 7ª posição no ranking de destino das exportações brasileiras e é o 4º maior fornecedor de produtos importados pelo Brasil.
O Brasil é o segundo país em volume de investimentos da Europa, atrás apenas dos Estados Unidos.
O Encontro Econômico Brasil-Alemanha é uma realização da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). Em 2017, o Rio Grande do Sul foi sede do evento. No ano que vem, o anfitrião deve ser o Rio Grande do Norte.
Texto: Marcelo Ermel, de Colônia (Alemanha)/ Ascom GG