Investimentos projetados em R$ 212 milhões estão com áreas reservadas

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10/01/2018  às  11h14min

Os distritos industriais do Estado, áreas físicas com infraestrutura pronta para receber novas empresas e gerenciados pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – SDECT, receberam, em 2017, projetos de investimentos que totalizam R$ 212 milhões em novas indústrias. As dez empresas que contrataram reserva de áreas nos Distritos Industriais, quando em operação devem promover a criação de 494 novas vagas de trabalho. E somarão suas atividades ao parque industrial já instalado nos DIs. Para o secretário em exercício da SDECT, Evandro Fontana, a expectativa é de que as reservas de áreas representem empreendimentos capazes de gerar mais riqueza e promover a distribuição de renda através de empregos diretos. Assinalou que a SDECT dispõe de programas e instrumentos adequados para promover o desenvolvimento industrial.

Conforme o diretor do DAPE, Lucídio Inácio Ávila, o Distrito Industrial de Rio Grande (DIRG) liderou a procura por áreas no ano passado com um total de R$ 199,7 milhões previstos em investimentos e a expectativa de criar 421 novos postos de trabalho. O Distrito Industrial de Alvorada/Viamão (DIAV), pela reserva de áreas, tem a projeção de receber investimentos de R$ 4,5 milhões de empresas que criarão 58 novos empregos. Em Montenegro/Triunfo, a empresa que reservou área projeta investir R$ 7,8 milhões e absorver 15 trabalhadores. Ávila assinala que os Distritos Industriais, estrategicamente localizados e administrados pela SDECT, registram crescente procura por parte dos empreendedores.

O Distrito Industrial de Rio Grande com um total de 2.474,94 hectares e mais 1.169 hectares de áreas públicas e de Áreas de Proteção Permanentes - APPs, instalado na zona retroportuária do super porto, estão disponíveis para receber empresas uma área de 666,63 hectares, o que significa 279 lotes livres e com infraestrutura pronta. Obras de infraestrutura significam disponibilidade de ruas pavimentadas, energia, água, gás e comunicações. 47% da área do DIRG é considerada de preservação e vias públicas de trânsito. 26% da área está ocupada por empresas, 16% está disponível para sediar novos empreendimentos e onze por cento (11%) pode ser ocupada por empresas com licença de operação (LO). No DIRG as empresas são instaladas em glebas licenciadas pela FEPAM. Na Zona Mista de Guaíba existem 283,70 hectares aptos a receber empresas, seguido de Montenegro/Triunfo com 153,27 hectares disponíveis. Em Triunfo são 49 hectares. Em Alvorada/Viamão, 59 hectares e em Bagé, 26,90 hectares.

Fonte: Site SDECT