Sala do Investidor vai acompanhar projeto industrial avaliado em R$ 15 milhões

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08/01/2018  às  11h12min

A Sala do Investidor, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), vai acompanhar a implantação de uma unidade industrial para a transformação de resíduos sólidos. O novo projeto foi anunciado nesta quinta-feira (4), durante reunião entre o secretário adjunto da Sdect, Evandro Fontana, e o empresário Fábio de Oliveira.
A tecnologia gaúcha vai auxiliar na transformação industrial de 400 tonelada/dia de resíduos sólidos urbanos, coletados em Santo Ângelo e em mais 25 municípios da Região das Missões. O empreendimento terá a participação da EKT Ekological Technologies, de Novo Hamburgo, e mais dois associados.
Ao avaliar o projeto, Fontana destacou a atuação da Sala do Investidor para viabilizar a implantação do projeto, especialmente nos aspectos relacionados ao licenciamento ambiental, às linhas de financiamento operadas pelos bancos de fomento e ao enquadramento na legislação que prevê os incentivos do Fundo Operação Empresa (Fundopem RS).
O investimento para a construção de galpões industriais e aquisição do sistema de extrusão e laminadora será de R$ 15 milhões. A nova indústria prevê a criação de 30 empregos diretos e deve começar a operar em julho de 2018, utilizando as soluções tecnológicas para o processamento de resíduos sólidos urbanos (RSU) desenvolvidas pela EKT.
A prefeitura de Santo Ângelo destinou área de 6,4 hectares no Distrito Industrial para sediar o empreendimento. Segundo o empresário Fábio de Oliveira, o projeto deve representar, em função da tecnologia utilizada, um autêntico show room na área de processamento de resíduos sólidos urbanos.
A empresa de Novo Hamburgo monta equipamentos para a produção de compostos biossintéticos industriais (CBSI) no Rio Grande do Sul. O CBSI pode ser transformado em madeira biosintética (MBS), combustível sólido, óleo diesel biossintético/querosene de aviação, como combustível para geração de energia, adubo bio-orgânico e carvão biossintético. A madeira biossintética é empregada na fabricação de pellets, perfis, chapas, injetados e prensados. O processo industrial é fechado e não gera resíduo, uma vez que a cinza resultante é utilizada como carga na elaboração da MBS.
A reunião de detalhamento do projeto contou com a participação de técnicos da Sdect e da Sala do Investidor, do engenheiro José Luiz Fontes, da EKT, e de Armando Giuliani.

Texto: Ascom Sdect
Edição: Sílvia Lago/Secom